Depois de tantos anos dormindo em casas separadas, ainda não me caiu a ficha de que eu te tenho ao final do dia, esperando por mim com aquele discurso de que esse emprego em empresa privada ainda vai me matar. Na verdade, admito que faço um esforço extra para parecer mais cansado que realmente estou, só para te ver me mimar reclamando que o teu trabalho acaba às 6, e não às 8, e que eu não deveria aceitar essa sobrecarga sem remuneração extra.
Tudo bem, amor... Já passou. Vamos agora apenas jantar, e eu vou te ouvir comentar sobre a quase conclusão da sua tese de mestrado, e também daquela menina vulgar que levanta a metade da blusa para parecer sexy pros caras da academia. Eu vou continuar pasmo com a tua capacidade analítica e, enquanto caminhamos até o quarto, você vai dizer que eu deveria fazer algum texto sobre o assunto, porque minhas sacadas são melhores que as suas.
Mesmo após um ano, ainda tenho essa mania de pular na cama, e você sempre diz entre risos que vou acabar quebrando as molas do colchão. Me abraça, entrelaça os dedos aos meus, joga o cabelo no meu rosto e me ama na penumbra, com aquele amor lento e sem pressa, de quem tem o tempo todo só para si. Na verdade, eu sei que ao amanhecer, vou levantar sonolento, até me jogar de uma vez debaixo da água fria, mas agora vamos apenas esbanjar a nós mesmos, ao adágio das valsas de piano, ao resfolegar das respirações, ao roçar das unhas na pele.
Na sexta-feira, o teu cheiro ainda vai me perseguir pelos corredores do condomínio e bancos do carro, até que eu chegue ao trabalho: prazeroso pela função, estressante pela pressão. Entretanto, o estresse não é de todo um mal; pois tal qual a sede que, quanto mais intensa, maior o prazer ao saciá-la, quanto mais difícil o meu dia, melhor será o efeito de te ter esperando por mim. E à propósito, já faz mais de um ano que posso te ver ao chegar em casa. Às vezes esqueço como o tempo passa depressa...
Tudo bem, amor... Já passou. Vamos agora apenas jantar, e eu vou te ouvir comentar sobre a quase conclusão da sua tese de mestrado, e também daquela menina vulgar que levanta a metade da blusa para parecer sexy pros caras da academia. Eu vou continuar pasmo com a tua capacidade analítica e, enquanto caminhamos até o quarto, você vai dizer que eu deveria fazer algum texto sobre o assunto, porque minhas sacadas são melhores que as suas.
Mesmo após um ano, ainda tenho essa mania de pular na cama, e você sempre diz entre risos que vou acabar quebrando as molas do colchão. Me abraça, entrelaça os dedos aos meus, joga o cabelo no meu rosto e me ama na penumbra, com aquele amor lento e sem pressa, de quem tem o tempo todo só para si. Na verdade, eu sei que ao amanhecer, vou levantar sonolento, até me jogar de uma vez debaixo da água fria, mas agora vamos apenas esbanjar a nós mesmos, ao adágio das valsas de piano, ao resfolegar das respirações, ao roçar das unhas na pele.
Na sexta-feira, o teu cheiro ainda vai me perseguir pelos corredores do condomínio e bancos do carro, até que eu chegue ao trabalho: prazeroso pela função, estressante pela pressão. Entretanto, o estresse não é de todo um mal; pois tal qual a sede que, quanto mais intensa, maior o prazer ao saciá-la, quanto mais difícil o meu dia, melhor será o efeito de te ter esperando por mim. E à propósito, já faz mais de um ano que posso te ver ao chegar em casa. Às vezes esqueço como o tempo passa depressa...
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